Por mais que os carros eletrificados estejam enfrentando uma queda em sua demanda, as montadoras seguem desenhando seus futuros projetos sobre eles. Mesmo com esse revés do mercado, a Volvo segue firme em seu pensamento e deseja que a Europa decrete o fim dos carros com motor a combustão o mais breve possível.
O governo europeu impôs que a partir de 2035, as montadoras estariam proibidas de venderem algum modelo movido puramente a combustão. Mas, esse plano está sendo revisto e até comentários como adiamento, revisão dos tópicos e até que seja uma medida autodestrutiva rondam essa proibição.
Mesmo assim, a Bloomberg conseguiu teve acesso a um documento assinado pela Volvo e mais 49 empresas diferentes que exigem que a União Europeia siga firme em seu propósito. Essas marcas querem que a proibição dos carros que poluem mais o meio ambiente seja posta em prática a partir de 2035. Para o CEO da montadora, Jim Rowan, essa medida é uma saída para diminuir as emissões de gases.
Já pensaram em uma saída
Na visão de Jim, seguir com os planos de eletrificação nos carros é a melhor ação que a indústria automotiva pode ter para reduzir cada vez mais a emissão de carbono e outros gases poluentes na atmosfera. Junto com a marca dona do SUV EX30 esteve a Rivian. Essa segunda marca é conhecida por fabricar modelos eletrificados e quer o fim breve dos automóveis que precisam apenas de combustível fóssil.
Mas, houveram montadoras que não assinaram o documento. Até empresas como Uber e Ikea também assinaram a papelada. Preocupada com o futuro, a Volvo matou este ano seu motor a diesel e passa a oferecer apenas carros eletrificados em seu portfólio, seja ele 100% elétrico ou híbrido.
Mesmo com o fim do carro a combustão, as marcas podem criar modelos que usem um motor que não use apenas a eletricidade para locomoção, já que há estudos sobre o uso de combustível sintético ou até hidrogênio. Desse modo, o modelo não polui tanto o meio ambiente. A Ferrari já estuda usar combustível neutro em carbono em seus futuros lançamentos.
Enquanto uma decisão não é tomada de fato, existem públicos que se mostram contrários a proibição dos carros a combustão a partir de 2035. Segundo Lutz Meschke, diretor financeiro da Porsche, a proibição poderia ser adiada. Para Gilberto Fratin, ministro do meio ambiente e segurança energética da Itália, a medida é absurda e deve ser alterada.
O político pontua que a União Europeia precisa de uma visão pragmática sobre este tema. Já a primeira-ministra italiana Giorgia Milani, afirma que a proibição de carros a combustão na Europa a partir de 2035 como a Volvo quer é uma atitude autodestrutiva.
Você acha que os carros a combustão devem ser proibidos de fato? Qual sua opinião? Conte nos comentários