Mansory cria Ferrari Purosangue de gosto (muito) duvidoso

A preparadora alemã Mansory é famosa mundialmente por suas criações polêmicas, muitas vezes capazes de transformar um lendário Mercedes-AMG Classe G, um Lamborghini Urus ou um Aventador em máquinas que torcem os narizes dos puristas. A bola da vez é a Ferrari Purosangue, que passou pelas mãos da empresa para se tornar algo capaz de arrancar os cabelos dos entusiastas dos carros de Maranello.

Chamado de Pugnator, o design da Ferrari Purosangue já viveu dias melhores e recebeu diversas modificações. O kit de carroceria alargado deu à Ferrari um aspecto desproporcional, além dos detalhes em fibra de carbono, acabamentos marmorizados e muitos apêndices aerodinâmicos, incluindo uma asa instalada na traseira. É como já diria o ditado: “quem não ajuda, não atrapalha”.

A carroceria, finalizada em um tom de vermelho cintilante, recebeu detalhes pintados em bordô, enquanto as grandes rodas são de 22 polegadas na dianteira e de 23 polegadas na traseira.

Embora o visual divida opiniões, sob o capô a Mansory acertou em cheio ao providenciar uma injeção de ânimo. O motor V12 6.5 recebeu uma reprogramação da central eletrônica para gerar 755 cv, ante os originais 715 cv. O torque máximo é de 73,4 kgfm.

Se por fora o Pugnator choca os olhos, o mesmo não pode ser dito do habitáculo, que é mais comportado que o exterior. Ao abrir as portas, os bancos em couro claro perfurado chamam a atenção, com costuras em vermelho, enquanto o volante e o painel exibem detalhes em fibra de carbono vermelha para combinar com a carroceria modificada.

De acordo com a empresa, apenas sete unidades serão fabricadas e o preço não foi divulgado. Embora gosto seja algo subjetivo, no caso da Ferrari Purosangue, era melhor tê-la deixado original.

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