Os carros de origem chinesa e russa podem sofrer ainda mais sanções dos Estados Unidos. Com um discurso em prol da segurança, os americanos pretendem restringir ainda mais os modelos de marcas da China e da Rússia, em mais um capítulo da guerra fria entre os governantes da terra do Tio Sam e os dois países do oriente.
Segundo a Casa Branca, os carros chineses estão tentando dominar as tecnologias de veículos conectados. Dessa forma, existe o temor de que as marcas da China possam representar ameaças à segurança nacional dos EUA, inclusive por meio da cadeia de suprimentos.
O temor do governo americano é que os carros chineses, e também da Rússia, possam utilizar as tecnologias de conectividade para espionar a infraestrutura dos Estados Unidos. Com isso, as autoridades do país temem que seja aberta uma porta que poderia até mesmo causar interrupções na infraestrutura americana.
Boicote aos carros chineses e russos
Para evitar esse, suposto, problema, o Departamento de Comércio dos EUA propôs uma nova regra. Ela proibiria a venda ou importação de veículos conectados que incorporassem determinadas tecnologias, além de proibir a importação de componentes específicos para países considerados preocupantes, especificamente a China e a Rússia.
A preocupação dos americanos é que os carros da China coletem dados confidenciais de motoristas e passageiros, além de terem câmeras e sensores que conseguiam registrar informações detalhadas sobre a infraestrutura americana.
Dessa forma, carros equipados com tecnologias de direção automatizada, bem como Bluetooth, navegação via satélite e Wi-Fi, podem ser proibidos por lá, principalmente se forem de origem chinesa e russa.
Por mais polêmica que a regra seja, ela ainda não foi aprovada. Caso seja, de fato, a tendência é que entre em vigor a partir de 2027, no caso das proibições de software. No caso do hardware, a proibição seria para os carros ano/modelo 2030.
A proibição já está em discussão pelo Departamento de Comércio, e o governo americano diz que este setor vai trabalhar em colaboração com a indústria e parceiros dos EUA, além de outras partes interessadas. Resta saber se a proibição é algo voltado para a segurança, ou um grande lobby da indústria americana para tentar boicotar carros de países que estão ameaçando as fabricantes locais.
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