Situação está alarmante lá fora

Funcionários da Stellantis estão com medo das futuras decisões

Os funcionários da Stellantis estão preocupados com as decisões que os executivos estão tendo que tomar e por isso vão se reunir em breve

Fábrica Jeep em Goiana (PE) [divulgação]
Fábrica Jeep em Goiana (PE) [divulgação]

A situação da indústria automobilística lá fora está preocupando os executivos das empresas e também seus funcionários de cargos menores. Por isso, os trabalhadores que fazem parte do grupo Stellantis se reunirão com sindicatos e vão fazer em breve uma reunião para saber quais medidas eles devem tomar em relação ao momento atual e também o que provavelmente os espera no futuro.

Para diversos especialistas, a situação europeia em relação à produção de veículos está cada vez mais crítica. É por isso, que no próximo dia 24 de setembro vai haver uma reunião com os principais sindicatos trabalhistas e os mais envolvidos fazem parte do conglomerado que cuida de marcas como a Fiat, Peugeot, Citroën e outras. Eles estão bastante preocupados com o futuro de seus empregos.

Como é uma situação fora do normal, até uma greve geral dos trabalhadores da Stellantis não está podendo ser descartada. Os principais grupos trabalhistas da região, Fim-Cisl, Fiom-Cgil e Uilm-Uil e seus respectivos secretários-gerais estarão presentes nessa futura conversa. A maioria dos funcionários de diversas empresas além do conglomerado automotivo estão alarmados com essa crise.

GSE Turbo [divulgação]
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Paralisação de produção de modelo icônico espantou

Uma das razões que alarmou os trabalhadores de forma geral foi a decisão da Fiat de parar momentaneamente a produção do hatch compacto elétrico 500e, segundo o Quattroruote. Ele está sofrendo assim como os demais modelos elétricos, uma queda na demanda e isso reverbera em vendas nada animadoras.

Para evitar altos estoques, a marca italiana optou por paralisar entre os dias 19 de outubro até 3 de novembro a fabricação do pequenino eletrificado em sua planta em Mirafiori, na Itália. O problema é que não é somente essa instalação que terá a produção parada por um tempo, já que as linhas de montagem de Cassino e Pomigliano, ambas províncias italianas, também serão paralisadas.

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Fiat 500e [divulgação]

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