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Fiat 500 comemora 63 anos de história

Compacto premium esteve no Brasil de 2009 a 2017 e promete voltar com pegada sustentável (e cara!)

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Fiat 500 comemora 63 anos (divulgação)

Hoje é aniversário do Fiat 500. Nascido em 4 de julho de 1957, esse italiano sessentão (63 anos, para sermos mais precisos) encantou público e crítica, não só no Brasil, mas em boa parte do mundo. Difícil, por exemplo, ver uma foto de qualquer cidade da Itália em que o Cinquecento não esteja ali, figurando a paisagem, seja na versão antiga, ou nos modelos mais recentes.

Essa obra-prima italiana que contribuiu para a motorização da Europa na década de 1950, sempre passeou por quesitos como estilo de vida, moda e, claro, design. Suas linhas arredondadas conquistaram os mais diferentes públicos mundo afora, tanto que foi o modelo mais vendido do Grupo FCA por mais de dois anos.

Compacto premium teve facelift na Europa recentemente (divulgação)

O sucesso foi tanto que o Fiat 500 de terceira geração (teve um modelo, nascido em 1991) gerou uma família inteira com seu nome (500, 500X e 500L) e que já vendeu milhares de unidades na Europa – os outros dois não vêm para cá tanto pelo alto preço da moeda estrangeira quanto para evitar a canibalização de outros modelos vendidos pelo grupo na região, como o Renegade, por exemplo, que bateria de frente com o 500X (e poderia perder feio!).

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Fiat 500 comemora 63 anos (divulgação)

Aliás, pegando carona no estilo do Fiat 500 de 2007, quem também encantou a galera foi a versão conversível do 500, vulgo 500C. Na verdade, como parece mais um teto solar gigante que uma capota retrátil, o modelo teve boa aceitação até mesmo por aqui, onde é difícil vender esse tipo de carro devido aos índices de violência, que causam insegurança na maioria da população.

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Fiat 500C (divulgação)

Embora o mercado externo tenha recebido outros tipos de motorização (com menor litragem), o último Cinquecento vendido por aqui, até 2017 (já importado do México, o que melhorou sua aceitação devido ao preço mais em conta que o primogênito Polonês) usava o bloco 1.4 flexível.

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Cinquecento Abarth tinha motor envenenado e enfrentava esportivos (divulgação)

No meio dessa história, muita água rolou, como o lançamento da versão esportiva Abarth, com motorzão 1.4 turbo de 135 cv, que fez fama como ‘foguetinho de bolso’ e chegou a dar trabalho a modelos do naipe de Mini Cooper S. Mas isso é outra história, agora, a ideia da marca é trazer o compacto de volta ao país, porém, com pegada sustentável – a propulsão é puramente elétrica.

Para quem não acompanhou, a Fiat já apresentou o novo 500, que teve design todo reformulado, novo interior, equipamentos inéditos e, para se mover, conta com um motor de quase 120 cv e autonomia de até 320 quilômetros. Nele, as baterias são de íons de lítio, com 42 kWh. O modelo deve aterrissar por aqui, no próximo ano, como modelo topo de linha da marca, por isso, não espere pagar menos de cento e poucos mil reais…

Fiat 147 (divulgação)

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Amanhã, aliás, outro compacto da montadora italiana está de aniversário. O Fiat 147 comemora 41 anos neste domingo (5). O carrinho fez sucesso por aqui e se tornou inesquecível por inaugurar a era dos carros a álcool. Sim, ele foi o primeiro a beber o derivado da cana-de-açúcar. E deu certo! Tanto que, hoje, é difícil encontrar um carro nacional que não seja Flex. Parabéns, 500, parabéns, 147!

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