Por ser um país em desenvolvimento, o Brasil mescla carros globais com algum tipo de adaptação local ou modelos destinados a mercados emergentes. Só que, com isso, muitas vezes temos carros que são oferecidos só por aqui ou que possuem versões alternativas lá fora.
Em uma realidade paralela, será que esses cinco carros fariam mais sucesso que seus respectivos brasileiros? Confira a lista com os modelos alternativos aos carros que são ou foram vendidos no Brasil.
Fiat Ottimo
Enquanto no Brasil, o hatch médio da Fiat era o Bravo, lá na China a montadora italiana fez uma verdadeira salada. Revelado em 2013, o Fiat Ottimo era a versão hatch do Viaggio lançado um ano antes: um sedã médio da Fiat que nasceu a partir da engenharia de emblema feita em um Dodge Dart.
Viaggio e Ottimo foram vendidos somente na China até 2017 e contavam com motor 1.4 T-Jet em versão de 120 cv e de 150 cv, podendo usar transmissão manual ou automatizada de dupla embreagem. Eles não venderam bem, mas duraram suficientemente.
Hyundai i20
Quando a Hyundai introduziu a linha de carros i com i10, i20, i30 e i40, ela claramente estava mirando a Europa. Só que, fora o hatch médio, nenhum outro modelo dessa gama chegou ao Brasil. Por isso temos o HB20 que, de tão brasileiro, seu B no nome representa o nosso país.
O i20 é um pouco maior e mais moderno que o HB20, usando a nova base K2 da Hyundai e da Kia, uma evolução da base PB usada pelo hatch nacional. O visual do atual i20 serviu de forte inspiração para a reestilização do HB20, incluindo frente praticamente idêntica e lanternas interligadas.
Toyota Yaris
Hoje no mundo a Toyota possui o Yaris europeu/japonês, a nova geração asiática, o brasileiro (também vendido na Ásia), o alternativo chinês e o Mazda 2 rebatizado e vendido como Toyota. São tantos carros diferentes com o nome Yaris, que até a própria Toyota deve se confundir.
O destaque vai para o modelo europeu/japonês. Ele é substancialmente menor que o nosso, chegando aos 3,94 m de comprimento contra 4,14 m do hatch brasileiro. Mas, ele é bem mais sofisticado, conta com versões híbridas e a estilo arredondado. O destaque vai para o GR Yaris de duas portas, preparação para rally e motor três cilindros de 272 cv.
Volkswagen T-Roc
A gama de SUVs da Volkswagen na Europa é um tanto quanto confusa se comparada à brasileira. Nivus por lá é chamado de Taigo, enquanto o T-Cross europeu é menor porque usa entre-eixos igual ao do Polo, não do Virtus como o nacional. Para o lugar do Taos, a marca alemã tem o Tiguan curto e também o T-Roc.
Chamado de SUV do Golf, o T-Roc tem estilo mais esportivo, com carroceria bem quadrada e proporções mais compactas que as do Tiguan. Ele já usou o motor 1.4 TSI do Taos e o 1.0 TSI de T-Cross e Nivus. Mas há também opção 2.0 TSI e do novo 1.5 TSI, além dos diesel 1.6 TDi e 2.0 TDi.
Nissan Juke
A princípio, o projeto do Nissan Kicks tocado pela divisão brasileira, deveria ser retido a mercados de baixo custo. Só que o estilo exótico do Juke fez com que a marca japonesa o substituísse pelo modelo brasileiro no Japão e nos EUA, além de outros mercados menores. Prova de que um estilo ousado demais, nem sempre agrada.
Hoje em sua segunda geração, o Nissan Juke segue exótico, mas usa a mesma plataforma de outros modelos da Aliança Renault Nissan. No passado, a marca pirou e fez uma edição especial do Juke com motor de GT-R, algo que o Kicks nunca teve.
Qual desses carros alternativos você prefere em relação aos que temos no Brasil? Conte nos comentários.