Na hora de racionalizar e reduzir custos, as montadoras tendem a substituir dois ou mais carros por um. A ideia é tentar fazer com que o público de vários modelos passem a comprar só um que tem diversas versões e motorizações diferentes. Às vezes isso dá certo, às vezes não.
Por isso, reunimos aqui cinco carros que, no Brasil e também fora, substituíram vários modelos ao mesmo tempo.
Volkswagen Polo
A missão do Volkswagen Polo foi feita aos poucos, mas com o passar dos anos ele foi assumindo as funções de Gol, up!, Fox e Golf. Antes do lançamento foi cogitado que ele poderia trocar o nome para Gol, mas a ideia foi abandonada e só entrou em prática com o Polo Track. Já na estreia, a Volks o chamava de mini Golf, antes de substituir o irmão maior.
Fiat Argo
Em uma época na qual a Fiat chegou a ter cinco hatches ao mesmo tempo no mercado, o Argo chegou para organizar a casa. De uma só vez, ele assumiu o papel do Palio, Punto e Bravo. Ele trazia desde motor 1.0 aspirado até um 1.8 com câmbio automático (algo que Punto e Bravo nunca tiveram). Depois, matou o Uno com a ajuda de seu irmão Mobi.
Mercedes-Benz CLE
Como o segmento de cupês está em decadência, a Mercedes-Benz resolveu com uma tacada só substituir o Classe C Coupé e o Classe E Coupé com um modelo de porte intermediário entre eles. Surgiu assim o CLE, que tem jeito de Classe C, com interior de Classe E, mas com porte que fica exatamente no meio do caminho entre os dois modelos.
Renault Kardian
Ainda não tenha ocorrido a substituição, o Kardian tem missão clara no Brasil, que é tomar o lugar de três carros na Renault: Sandero, Logan e Stepway. O hatch em versão não aventureira já foi embora, enquanto o sedã vive a base de vendas corporativas. Há chance de que o Stepway sobreviva por um curto período de tempo, mesmo com a chegada do Kardian.
Chevrolet Onix
Em 2012, a Chevrolet tinha três hatches compactos na concessionária: Corsa, Agile e Sonic. Só que foi preciso o Onix chegar em 2013 para começar o fim dessa festa dos três carros. Ele primeiro decretou o fim da vida do Corsa, que depois foi seguido pelo Sonic em 2014, mesmo ano no qual o feioso Agile nos deixou.
Qual desses carros você achou que foi injusta a substituição? Conte nos comentários.
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