Já faz tempo que a seleção da Bélgica é apontada como favorita em todas as competições que disputa. Porém, mesmo tendo grandes jogadores no elenco, os diabos vermelhos não conseguem comprovar o favoritismo e nunca conquistaram um título no futebol profissional.

Para piorar, o desempenho da seleção belga na Copa deste ano está bem abaixo do esperado. No primeiro jogo, a equipe suou para ganhar de 1×0 do Canadá, mas o pior estava por vir na segunda partida, com a derrota por 2×0 para Marrocos. Segundo alguns jornais, esse revés causou uma briga entre os jogadores no vestiário, azedando de vez o clima.

Mas o que a seleção da Bélgica tem a ver com carros? Bem, acontece que tem alguns carros que parecem o selecionado belga: são bons, a crítica sempre elogia e coloca eles como possíveis candidatos a uma briga pela liderança no segmento, mas as vendas não engrenam. Por isso, para aproveitar o clima da Copa, confira os carros que são a seleção belga do mercado brasileiro.

Volkswagen Taos Comfortline [Auto+ / João Brigato]

VW Taos

O caso do Taos é curioso, por isso ele abre a lista dos carros que são a seleção da Bélgica. O SUV era apontado pela crítica como um forte rival para o Jeep Compass, já que oferece um ótimo espaço interno e um porta-malas bem maior que o do concorrente. Sem contar que o motor 1.4 TSI pode até não ser o mais moderno da categoria, mas ainda entrega um bom desempenho e consumo aceitável.

No entanto, o Taos nunca decolou. Além de vender menos que o Compass, perde também para o Toyota Corolla Cross. Trata-se de um ótimo SUV, que não deve em nada aos concorrentes – exceto por não ter tração integral e motor diesel, coisas que o Compass tem. Porém, até aqui, o modelo segue perdendo o jogo para a concorrência.

Renault Oroch

Muita gente esquece disso, mas a Renault Oroch foi a responsável por inaugurar o segmento intermediário das picapes. O problema é que a Fiat Toro veio no embalo e goleou a rival derivada do Duster, se tornando um fenômeno em vendas.

Só que a Oroch tem seus méritos, principalmente desde que adotou o motor 1.3 turbo, que ajudou a picape a ter um melhor desempenho. O problema é que a Toro parece transmitir bem mais modernidade, mesmo com as duas sendo contemporâneas. O resultado é que a picape da Renault não consegue atacar sua concorrente, e ainda vai precisar reforçar a defesa para o contra-ataque da Chevrolet com a nova Montana.

Chevrolet Cruze

Recentemente, o Chevrolet Cruze RS foi avaliado pelo Auto+. Além de ser o único hatch médio de uma marca generalista que ainda é vendido no Brasil, o carro tem outros méritos, como a boa dirigibilidade e o conforto e requinte que um modelo médio consegue entregar.

O mesmo vale para o sedã, que nunca foi páreo para Toyota Corolla e o finado Honda Civic nacional. Portanto, a família Cruze merecia uma sorte melhor no mercado, e isso desde a primeira geração. Sem nunca ter sido líder de segmento, a dupla caminha para a aposentadoria enquanto brotam SUVs por todos os lados.

Volkswagen Amarok V6 Extreme [Auto+ / João Brigato]

VW Amarok

A picape média da Volkswagen já está um pouco antiga, já que está em linha desde 2010 e sem grandes mudanças. E como a geração nova não vai vir para a América do Sul, o modelo atual ainda vai durar mais alguns anos no mercado.

E por mais que a Amarok tenha ganhado uma sobrevida quando recebeu o motor 3.0 V6, ela segue atrás em vendas, perdendo até mesmo para a Mitsubishi L200 Triton. Acontece que os compradores de picapes preferem investir em outras marcas, mesmo com toda a tradição que a Volkswagen tem, o que faz a Amarok ficar de fora do bolo.

Nissan Versa

O Versa mudou completamente em sua nova geração ao virar um mini-Sentra. Mas nem mesmo essa profunda mudança de estilo, os bons atributos que o sedã tem e o conjunto mecânico do Kicks conseguem fazer a vida do carro ser mais fácil.

Tudo bem que o modelo é importado do México, o que dificulta as vendas, já que há cotas para a importação de carros de lá. Sem contar que o câmbio atrapalha o preço, mas ao menos o sedã não precisa pagar imposto, por conta do acordo entre os governos brasileiro e mexicano.

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