Nos últimos anos, têm sido cada vez mais difícil encontrar carros verdadeiramente ruins. Mas daquele tipo péssimo mesmo, que é impossível qualquer um recomendar. Recentemente nos EUA, o Vinfast VF8 foi considerado uma grande porcaria por parte da imprensa local.
Por isso, reunimos aqui cinco carros que já foram vendidos no Brasil e que são tão ruins (ou até piores) do que o SUV elétrico vietnamita. E a situação é tão séria que, se estiver considerando comprar qualquer um desses modelos, desista agora.
Effa M100
Considerado até hoje um dos piores carros já vendidos no Brasil, se não o pior de todos os tempos, o Effa M100 é um desastre sobre rodas. A qualidade de construção do monovolume é tenebrosa de ruim, o acabamento interno é descartável e a dinâmica só não é pior que a de um carrinho de rolimã.
A situação é tão feia que a revista Quatro Rodas interrompeu os testes de Longa Duração com o modelo por conta do altíssimo risco de vida que os repórteres enfrentavam cada vez que dirigiam o M100. É o tipo de carro que não vale à pena se ter nem de graça.
Qualquer automatizado de embreagem única
Ainda que donos de carros automatizados de embreagem única os defenda, há uma razão para terem durado poucos anos: são péssimos. O sistema que usa um robô para fazer o acionamento e troca das marchas de uma transmissão manual parecia uma solução boa para fazer um carro “automático” barato. Mas não era.
As trocas eram sempre cheias de trancos e esses câmbios costumam dar muito problema e quebrar. Não vale à pena comprar nenhum Fiat Dualogic / GSR, Volkswagen i-Motion, Chevrolet Easytronic ou Renault Easy’R, Não à toa, todos eles tem apelidos maldosos: i-Tranco, EasyTranco ou Dualtranco.
Fiesta e EcoSport Supercharger
No começo dos anos 2000, os motores sobrealimentados ainda não eram resistentes o suficiente para lidar com o uso severo e descuidado de donos de carros populares. A Volkswagen começou essa história com o Gol turbo, mas a Ford foi além instalando um Supercharger em Fiesta e EcoSport.
O motor andava pouca coisa melhor que o 1.0 aspirado, mas bebia tanto quanto o 1.6 aspirado. No EcoSport, por conta do peso maior e da aerodinâmica de tijolo, o consumo era altíssimo e a performance pífia. Esses motores também custam caro para fazer manutenção e quebram quase o mesmo tanto que os câmbios Powertshift.
Chevrolet Agile
Criado para tapar um buraco e financiar o desenvolvimento de Onix, Prisma, Cobalt e Spin, o Chevrolet Agile é um tanto quanto complicado. Feio, com acabamento ruim e plataforma de Corsa de 1994, ele foi um retrocesso em relação ao Corsa que ele estava substituindo. A ergonomia era estranha e a dinâmica tosca.
É melhor economizar um pouco e levar um Celta para casa ou tentar elevar o orçamento em busca dos primeiros Onix, dois verdadeiros Chevrolet robustos, do que levar o Agile para casa. E, para piorar a situação, ele foi vendido com o terrível câmbio Easytronic por um período bem curto. Não é raro porque é um modelo exclusivo, mas sim por ser ruim.
Carros da Lifan
De todas as montadoras chinesas que um dia se aventuraram no Brasil ou em mercados fora de sua matriz, a Lifan foi a única que conseguiu falir. Mas isso é culpa de seus próprios carros. Nenhum modelo que a chinesa vendeu por aqui chegou perto de ser decente. O 320 era um Mini Cooper copiado via ligação telefônica e foi como a marca começou aqui.
Seu modelo mais vendido, o X60, tinha suspensão molenga que o tornava perigoso em curvas. Já o 530 foi o pior carro que dirigi na vida. Durante uma semana de testes, o para-choque e o para-lama se soltaram do nada, o porta-malas abria quando queria e todos que o conduziram, queimaram a embreagem. E há quem defenda a marca.
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