
Independentemente de quantos e quais carros as montadoras lançam no Brasil, elas sempre planejam muito antes da estreia. Só que nem sempre acertam. Às vezes é obra do acaso que leva um modelo ao fracasso, outras vezes é falta de leitura do mercado, enquanto em outras é simplesmente um grande azar.
Por isso, reunimos cinco carros que foram lançados do jeito errado no Brasil e as razões pelas quais todos eles fracassaram. Alguns tiveram suas trajetórias corrigidas depois de um tempo, mas o lançamento poderia ter sido bem maior e mais bem sucedido se esses erros não tivessem sido cometidos.
Volkswagen Amarok
Hoje em dia, uma Amarok Highline manual é mico na certa. Demorou, mas na linha 2013, a Volkswagen introduziu o câmbio automático de seis marchas, tão demandado pelo mercado. A empolgação foi tamanha, que havia o logotipo Automatic abaixo do nome Amarok e em letras gigantes. Só que o impacto do lançamento da picape já tinha passado.
Chevrolet Bolt EUV
Durante o lançamento, o Bolt EUV perdeu força e foi descrito somente como um modelo que prestes a sair de linha. Para compensar a falha, a Chevrolet ofereceu um tipo de leasing no qual o dono de um Bolt EUV trocaria o modelo por um dos novos carros elétricos que a GM trará ao Brasil em breve. Ou seja, se tornou só um elétrico de transição.
Fiat Linea
Mas talvez o maior problema do Fiat Linea foi tentar pertencer a uma categoria que não era a dele. O modelo é derivado do Punto, que é um hatch compacto. Só que a Fiat tentou empurrar o Linea para a categoria de sedãs médios, quase como um sucessor de Tempra e Marea. Não deu certo porque, na prática, ele seria equivalente hoje a um VW Virtus.
Kia Rio
Após a estreia, pareceu que a Kia esqueceu que vendia o Rio. Não se via propagandas do carro em nenhum lugar ou qualquer tipo de novidade que o colocasse na mídia novamente. O mercado foi esquecendo, ele perdeu a versão de entrada, até que sumiu de vez. Pouca gente, inclusive, lembra que um dia ele foi vendido no nosso país.
CAOA Chery Tiggo 3X
A Chery tentou manter os dois SUVs no mercado ao mesmo tempo, prejudicando a venda de ambos. Além disso, o Tiggo 3X tinha motor 1.0 turbo um tanto quanto estranho. Eram só 98 cv e 17,1 kgfm de torque, fazendo dele o modelo 1.0 turbo mais fraco à venda no Brasil. A transmissão CVT também não ajudava e suas vendas foram um fracasso.
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