Hoje esses carros esbanjam beleza e confiabilidade, mas já tiveram a fase patinho feio no passado. Todos os modelos desta lista foram vendidos no Brasil em algum momento, mas muita gente sequer lembra que eles passaram por aqui. E, dentre todos, apenas um deles não é feio, mas entrou na conta por ter sido um fracasso retumbante.
Toyota Corolla de oitava geração
Esta foi a primeira geração do Corolla fabricada no Brasil. No entanto, na hora de produzir o modelo por aqui, a Toyota optou por mudar a versão escolhida por aqui. Isso porque a oitava geração começou a ser importada para o mercado brasileiro com o visual europeu, que era bem mais polêmico e não agradou a tantas pessoas.
A solução então foi adotar o visual japonês, que era bem mais sem graça e conservador, mas ao menos teve bem menos rejeição do público. O primeiro Corolla nacional ajudou a mudar a fama dos carros japoneses por aqui, e abriu caminho para que a geração seguinte, a Brad Pitt, fosse um sucesso estrondoso.
Nissan Sentra com cara de tiozão
A quinta geração do Sentra era mais coadjuvante do que qualquer outra geração posterior do sedã. E seu visual talvez justifique isso, já que ele era um dos carros mais sonsos à venda na época. Quem jogou o Need For Speed Underground até tem um certo carinho pelo modelo, já que a versão esportiva SE-R estava presente no jogo. Mas é inegável o quanto essa fase do Sentra tem cara de tiozão.
Honda Civic de nona geração
O Honda Civic 8 foi um dos sedãs mais revolucionários de todos os tempos. Até hoje eu lembro da campanha de lançamento deste carro, de tanto que ele marcou na época. O problema é que substituir um modelo tão revolucionário sempre é um desafio. E a Honda sentiu isso na hora de lançar a nona geração do três volumes.
A bem da verdade, o Civic 9 não é feio. Inclusive, seria uma boa geração do sedã, caso a oitava nunca tivesse sido lançada. Mesmo não sendo necessariamente feio, ele é o patinho feio da trajetória do Civic, principalmente a versão brasileira, que tinha os extensores de lanterna na tampa do porta-malas.
Primeiro Jeep Compass
Ao olhar o primeiro Jeep Compass e o modelo atual, é até difícil dizer que os dois carros merecem o mesmo nome, tamanha a diferença no design e conceito. O primeiro Compass tentava ser um Wrangler na dianteira, enquanto a traseira parecia pertencer a outro modelo.
Essa primeira fase do Compass não chegou a ser vendida no Brasil. O modelo já chegou aqui reestilizado, com uma dianteira mais convencional, só que ainda assim era um carro esquisito e sem graça. Mesmo sem ter sido vendido por aqui, o primeiro Compass merece ser lembrado por conta de sua feiura.
Exceção: Chevrolet Silverado dos anos 90
Como dito antes, um dos carros desta lista não é necessariamente feio. A Chevrolet Silverado dos anos 1990 tinha em seu design o maior argumento de vendas. O problema foi a confiabilidade e o projeto, que adaptou uma carroceria americana no chassis antigo da D20.
Mesmo bonita, principalmente na cor verde com os detalhes dourados, a Silverado fracassou nas vendas e a Chevrolet desistiu do segmento de picapes grandes até este ano, quando resolveu voltar ao segmento justamente com a Silverado. Mas o modelo atual não tem nada a ver com a antecessora. Só o nome, mesmo.
Dessa forma, por mais que tivesse um belo design, a Silverado do passado acabou sendo uma mancha na história da Chevrolet, a ponto da marca desistir de um de seus segmentos mais tradicionais no Brasil. Um patinho feio, mas bonito.
Qual desses modelos é mais bonito na atualidade? Deixe sua opinião nos comentários.
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